O restaurante Sujinho da Consolação foi uma das primeiras casas que passei a frequentar aqui na terra da Garoa. Por ser muito próximo da sinagoga que frequento, não demorou muito para virar o point da minha família no Shabat. Incontáveis vezes saimos da CIP cantarolando Adon Olam pela rua com a alma cheia de luz e o estômago vazio, para daí nos jogarmos à irresistível maminha acompanhada de salada de repolho e cebola que o restaurante oferece a preços bem digestivos e que justificam o pecado. A casa é simples, já existe há mais de quarenta anos e virou um clássico dos paulistanos. Conta a história que no início recebia prostitutas e taxistas da região que o batizaram com este nome infame. Hoje, além de ter sempre algum artista com peça em cartaz na redondeza rindo solto por lá, é local confirmado para se comer muito bem. Os pratos são fartos, a picanha inesquecível e o atendimento impecável. Ontem não foi Shabat, mas ainda assim estivemos no restaurante com nossos amigos Dimas e Renata e toda nossa prole a tiracolo. Pedimos a maminha de sempre e experimentamos a bisteca de boi que estava divina (apesar do dia não ser sagrado) e que eu recomendo até para os mais exigentes. É bom lembrar que a casa não aceita nenhum tipo de cartão ou cheque e que não está preparada para as noites frias no inverno da Garoa. É bom lembrar também que a Débora Falabella bem que poderia ter sido mais atenciosa com nosso ator mirim ontem no restaurante, que custava conversar um pouquinho com o guri que estava comemorando sua estreia no teatro?!
quinta-feira, 30 de junho de 2011
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