Gosto de assistir filmes ainda que sejam ruins. Sempre guardo uma esperança, mesmo que remota, de que vou sair ganhando. Talvez o filme tenha uma boa música, uma fotografia bacana, um figurino que signifique mais, sei lá, eu tento.
Foi com este espírito que fui assistir "Simplesmente complicado" da diretora Nancy (esqueci), que já fez o conhecido "Alguém tem que ceder" e que me deixou irritadíssima na época.
Fui sobretudo pela chamada do filme: "Ex-marido e ex-mulher apaixonados". Num rompante de identificação e curiosidade, pensei que iria me divertir com a "comédia romântica".
Ledo engano.
O filme é a história de um casal de sessentões (aliás, muito bon como sempre) Alec Baldwin e Meryl Streep, que após anos de separação retomam um caso de amor.
Honestamente não entendo a diretora que, vale dizer, está na casa dos 60 anos e parece obsecada (para não dizer incomodada) com o tema do amor maduro.
A cena inicial onde os protagonistas se encontram numa festa é de uma afetação completamente dispensável. O velho clichê do corôa casado com uma super gata e que está infeliz, é de uma bobagem quase infantil. Como tá ultra, ultrapassado esta caracterização da mulher madura-segura e bem resolvida. Aliás, qualquer um que conviva com esta faixa etária sabe bem que as pessoas são o que são e que a maturidade não traz paz nenhuma, muito menos segurança e respostas.
As cenas da personagem Jane conversando com as amigas (corôas, lógico!) sobre o ridículo do ex com sua jovem esposa, é outro lugar comum pra lá de manjado.
O filme só fica divertido quando as personagem escapam à mesmice e fumam maconha num tom muito engraçado. Eu pelo menos ri.
Vou dizer uma coisa, minhas grandes amigas (talvez as melhores) estão entre os 50 e 60 anos e garanto que ne-nhu-ma delas se identificará com este besteirol sessão da tarde. Minhas amigas são tão imaturas, quanto lindas, tão inseguras, quanto sensuais, tão frágeis, quanto determindas, tão cheias de dúvidas, quanto inteligentes.
Este tipo de filme preconceituoso só reforça a necessidade de se rever alguns padrões sociais. Pra que esta bobagem para falar de amor? O amor é livre, não depende de identidade, cartão de crédito, celulite, nem rugas para acontecer.
Foi com este espírito que fui assistir "Simplesmente complicado" da diretora Nancy (esqueci), que já fez o conhecido "Alguém tem que ceder" e que me deixou irritadíssima na época.
Fui sobretudo pela chamada do filme: "Ex-marido e ex-mulher apaixonados". Num rompante de identificação e curiosidade, pensei que iria me divertir com a "comédia romântica".
Ledo engano.
O filme é a história de um casal de sessentões (aliás, muito bon como sempre) Alec Baldwin e Meryl Streep, que após anos de separação retomam um caso de amor.
Honestamente não entendo a diretora que, vale dizer, está na casa dos 60 anos e parece obsecada (para não dizer incomodada) com o tema do amor maduro.
A cena inicial onde os protagonistas se encontram numa festa é de uma afetação completamente dispensável. O velho clichê do corôa casado com uma super gata e que está infeliz, é de uma bobagem quase infantil. Como tá ultra, ultrapassado esta caracterização da mulher madura-segura e bem resolvida. Aliás, qualquer um que conviva com esta faixa etária sabe bem que as pessoas são o que são e que a maturidade não traz paz nenhuma, muito menos segurança e respostas.
As cenas da personagem Jane conversando com as amigas (corôas, lógico!) sobre o ridículo do ex com sua jovem esposa, é outro lugar comum pra lá de manjado.
O filme só fica divertido quando as personagem escapam à mesmice e fumam maconha num tom muito engraçado. Eu pelo menos ri.
Vou dizer uma coisa, minhas grandes amigas (talvez as melhores) estão entre os 50 e 60 anos e garanto que ne-nhu-ma delas se identificará com este besteirol sessão da tarde. Minhas amigas são tão imaturas, quanto lindas, tão inseguras, quanto sensuais, tão frágeis, quanto determindas, tão cheias de dúvidas, quanto inteligentes.
Este tipo de filme preconceituoso só reforça a necessidade de se rever alguns padrões sociais. Pra que esta bobagem para falar de amor? O amor é livre, não depende de identidade, cartão de crédito, celulite, nem rugas para acontecer.
Saí da sessão à meia-noite, no Shopping Frei Caneca, vi um casal gay apaixonado de mãos dadas , um cachorro boxer de meias (sapato, sei lá) e um dono solitário, uma velhinha fumando seu cigarro e um casal de jovens discutindo...
A vida podia ser simplesmente descomplicada.
Simplesmente lindo! Cada texto melhor do que outro. Beijos minha linda!
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