Com esta viagem ao Chile, reforcei o entendimento de que o homem é um ser sociável que não consegue viver só. A relação com o outro nos carrega ao crescimento interpessoal nos possibilitando um interstício para entrarmos em relação com outros “Eus”. Escrevo sobre isto, pois ando debruçada sobre as obras do filósofo Martin Buber, que preconizou que é através desta fresta do “Eu” ao “Tu” que as relações tornam-se mais sensíveis e ilimitadas. É no “Tu” que se esconde a mais rica e sincera presença que remata o limite revelador do “Eu”. É da revelação entre o “Eu” e o “Tu” que nasce a relação interpessoal, que nos provoca o desejo de estarmos sempre vivendo entre outras pessoas. No entanto, para isso é preciso respeitar a liberdade de cada “Eu” sem que haja uma relação de privilégios nem para o “Eu”, nem para o “Tu”. Estar às margens do Pacífico, ou seja, “do outro lado” da minha casa, me faz perceber a riqueza de estar em relação com outra cultura, outra língua, outros hábitos, outras formas de ver o sol se pôr. Estou encontrando muitos “Eus” por entre as Cordilheiras e isto para mim é a liberdade no seu sentido mais pleno.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
"No princípio é a relação"
Com esta viagem ao Chile, reforcei o entendimento de que o homem é um ser sociável que não consegue viver só. A relação com o outro nos carrega ao crescimento interpessoal nos possibilitando um interstício para entrarmos em relação com outros “Eus”. Escrevo sobre isto, pois ando debruçada sobre as obras do filósofo Martin Buber, que preconizou que é através desta fresta do “Eu” ao “Tu” que as relações tornam-se mais sensíveis e ilimitadas. É no “Tu” que se esconde a mais rica e sincera presença que remata o limite revelador do “Eu”. É da revelação entre o “Eu” e o “Tu” que nasce a relação interpessoal, que nos provoca o desejo de estarmos sempre vivendo entre outras pessoas. No entanto, para isso é preciso respeitar a liberdade de cada “Eu” sem que haja uma relação de privilégios nem para o “Eu”, nem para o “Tu”. Estar às margens do Pacífico, ou seja, “do outro lado” da minha casa, me faz perceber a riqueza de estar em relação com outra cultura, outra língua, outros hábitos, outras formas de ver o sol se pôr. Estou encontrando muitos “Eus” por entre as Cordilheiras e isto para mim é a liberdade no seu sentido mais pleno.
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po estas paragens, so posso dizer tri! Estou aprendendo um pouco mais da vida de relação contigo, minha melhor amiga!
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