Minha mãe investiga tudo, se impressiona com o número de pontos, se diverte como se fosse uma criança. A minha mãe querida, sentada na cozinha da minha casa, basta eu descer as escadas para encontrá-la.
Quantas vezes será que absorvida pelos dissabores do ontem, ou angustiada pelos problemas do amanhã, deixei que momentos singelos como os de agora fossem borrados do meu diário para sempre? Quantas vezes devo ter negado o instante, o presente?
Fiquei parada por longos minutos admirando a cena e abri meus olhos para estas pequenas e essenciais alegrias que a vida me oferece.
Sem tristeza nem dores pelo que ficou lá atrás. Sem preocupações nem ansiedade pelo que está lá na frente. Sem permitir que o instante do agora escorra por entre meus dedos.
Imagem: Minha maezinha, o melhor presente para estar presente.
Que espetáculo esse jardim!!! Lindo o texto! Também, com este bosque europeu a inspirar. Beijos e Viva o presente!!!
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